Os testes de colisão são uma das principais ferramentas que as montadoras têm para garantir a segurança dos veículos fabricados. Por meio desses testes, é possível avaliar o desempenho dos veículos em acidentes simulados, de forma a identificar possíveis falhas de segurança e corrigi-las antes que os veículos sejam lançados no mercado.

Na América do Sul, a realização de testes de colisão ainda é incipiente em comparação com outras regiões do mundo, como a Europa e os Estados Unidos. Isso se deve, em grande parte, à falta de recursos e à ausência de normas de segurança mais rigorosas.

No entanto, isso está mudando. Nos últimos anos, alguns países da região vem investindo na criação de laboratórios de testes de colisão e na adoção de normas de segurança mais rigorosas, como o Latin NCAP – Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina e Caribe – que avalia o desempenho dos veículos em testes de colisão frontal e lateral, além de verificar a presença de dispositivos de segurança, como airbags e cintos de segurança.

Essas iniciativas são importantes para a segurança dos motoristas e passageiros da região, visto que os acidentes de trânsito ainda são uma das principais causas de mortes no continente. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, mais de 150 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito na América Latina e no Caribe.

Além disso, a realização de testes de colisão e a adoção de normas de segurança mais rigorosas podem contribuir para a melhoria da imagem das montadoras na região, aumentando a confiança dos consumidores nos produtos oferecidos.

Portanto, investir em segurança automotiva é importante tanto para a proteção dos motoristas e passageiros quanto para o sucesso das empresas do setor. Cabe aos governos da região, em conjunto com as montadoras, trabalhar juntos para promover a segurança nas estradas da América do Sul.